2 de janeiro de 2018

Irã acusa alguns países por tentarem desestabilizar o país

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Irã diz que EUA, Grã-Bretanha, Sauditas estão por trás da agitação atual



2 de janeiro de 2018


O Irã afirma que os protestos em curso no interior do país são parte de uma "guerra híbrida" travada por vários países estrangeiros contra ela, informou a mídia iraniana, citando o vice-chefe do Conselho Supremo de Segurança Nacional do país.
Ali Shamkhani culpou os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a Arábia Saudita por estarem por trás dos protestos e orquestrar campanhas anti-governamentais nas mídias sociais, para conjurar as tensões.
"Com base em nossa análise, quase 27% das novas hashtags, dirigidas contra o Irã, foram geradas pelo governo saudita", disse Shamkhani, acrescentando que a interferência visava deter o progresso do Irã.
Os protestos acabarão "em vários dias", disse Shamkhani, segundo a agência de notícias Tasnim.
De acordo com relatos da mídia, pelo menos 20 pessoas foram mortas e muitas mais feridas nos protestos de rua em massa ocorrendo em Teerã, Isfahan, Rasht, Masshad e várias outras grandes cidades desde 28 de dezembro de 2017. Explicando a agitação popular, o Presidente Hassan Rouhani citaram problemas domésticos e provocações estrangeiras. Outros países, entretanto, alegaram que os protestos são causados ​​pelos problemas internos do Irã.
"Para lidar com o sucesso do Irã em vários campos, os inimigos disseram abertamente que mudariam o problema para Teerã, que é sua própria mensagem e não tem nada a ver com nossa análise", disse o presidente Rouhani.
"O povo iraniano experimentou tais incidentes e também superará essas pequenas questões", acrescentou.
Os protestos, o maior desde as disputadas eleições presidenciais de 2009, começaram na cidade de Mashhad, inicialmente contra as subidas de preços, o desemprego e a corrupção, mas desde então se espalharam para várias outras grandes cidades em todo o país.

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